terça-feira, abril 26, 2016
É absolutamente inédito este tipo de fanzine de que aqui mostro uma parte (capa, páginas centrais, contracapa).
Trata-se de edição fac-símile do nº1 da mítica revista O Mosquito, mas em muito pequeno formato, reproduzindo também as cores daquele histórico exemplar editado em 14 de Janeiro de 1936.
Saul Ferreira, antigo leitor de revistas de BD, coleccionador e faneditor, voltou a realizar sozinho o Salão de Banda Desenhada de Aveiro (3ª edição) e, em simultâneo, editou dois fanzines: o BD e este O Mosquito.
Do BD já aqui fiz o registo. Chegou agora a vez de registar o slimzine (uma das categorias dos fanzines, tendo em conta o pequeno formato) O Mosquito.
É classificável como fanzine (ou zine) por corresponder às condições já estabelecidas para este tipo de publicações amadoras ou alternativas: foi editado por um amador (faneditor), não teve intenções lucrativas (todos os exemplares foram oferecidos), não foi distribuído a nível nacional.
Ficha técnica
O Mosquito - edição fac-símile, excepto no formato (A6)
Sem data [Janeiro 2016]
Formato - A6
Número de páginas - 8
Editor não indicado [Saul Ferreira]
Local da edição não indicado [Aveiro]
Tiragem não indicada [50 + 30 exemplares]
Preço não indicado [Distribuição gratuita]
Trata-se de edição fac-símile do nº1 da mítica revista O Mosquito, mas em muito pequeno formato, reproduzindo também as cores daquele histórico exemplar editado em 14 de Janeiro de 1936.
Saul Ferreira, antigo leitor de revistas de BD, coleccionador e faneditor, voltou a realizar sozinho o Salão de Banda Desenhada de Aveiro (3ª edição) e, em simultâneo, editou dois fanzines: o BD e este O Mosquito.
Do BD já aqui fiz o registo. Chegou agora a vez de registar o slimzine (uma das categorias dos fanzines, tendo em conta o pequeno formato) O Mosquito.
É classificável como fanzine (ou zine) por corresponder às condições já estabelecidas para este tipo de publicações amadoras ou alternativas: foi editado por um amador (faneditor), não teve intenções lucrativas (todos os exemplares foram oferecidos), não foi distribuído a nível nacional.
Ficha técnica
O Mosquito - edição fac-símile, excepto no formato (A6)
Sem data [Janeiro 2016]
Formato - A6
Número de páginas - 8
Editor não indicado [Saul Ferreira]
Local da edição não indicado [Aveiro]
Tiragem não indicada [50 + 30 exemplares]
Preço não indicado [Distribuição gratuita]
Etiquetas: Slimzines
segunda-feira, março 14, 2016
BD - Fanzine editado em Aveiro
Além de todas as especificidades que já descrevi neste blogue a propósito de várias facetas que caracterizam os fanzines, há mais uma que ainda não me tinha ocorrido nelas incluir: a possibilidade de um faneditor editar mais um número decorridos dez, quinze, vinte anos, um qualquer espaço de tempo após ter sido editado o número anterior. (1)
É o que acontece com o fanzine BD, cujo nº4 foi editado em data recente, Janeiro do corrente 2016, após um interregno de trinta e três anos, visto que o nº3 teve edição em Março de 1983.
Saul Marques Ferreira é um veterano editor amador (faneditor), nascido em Aveiro em Junho de 1934. Começou a editar o seu fanzine - atribuindo-lhe o nº0 - em Outubro de 1977, dando-lhe o título de BD Fanzine de Divulgação da Banda Desenhada.
Neste nº4, editado trinta e três anos depois do nº3 (Março de 1983), Saul Ferreira mudou-lhe ligeiramente o título que aparece no topo da capa para BD Fanzine de Estudo da Banda Desenhada, embora na ficha técnica se mantenha o subtítulo apresentado no nº0. Pormenores curiosos dos fanzines...
Mais um pormenor importante a registar: o lançamento deste nº4 do BD ocorreu durante o 3º Salão de Banda Desenhada de Aveiro, também iniciativa do faneditor, em Janeiro do corrente ano de 2016. (2)
O miolo contém:
1) Uma banda desenhada de autores portugueses - J. Ramos, desenhador, com argumento/guião de Jartur - que criaram o episódio "Pedro Grilo em Operação Pára-Quedas", em seis pranchas.
2) Uma biografia do categorizado autor inglês Frank Bellamy (obtida pelo editor do zine em pedido ao The British Council), acompanhado por imagens de obras de Bellamy: "Fraser of Africa", "Thunderbirds", "Winston Churchil" (biografia em BD para a revista Eagle (1956), "João d'África Missão na Selva" e "David o Rei Pastor".
BD Fanzine de Divulgação da Banda Desenhada
Nº4 - Janeiro 2016
Formato A4 - 12 páginas
Tiragem - 5 exemplares
Editor (não indicado) - [Saul Marques Ferreira]
Local: Aveiro (Portugal)
(1) Pormenor semelhante ocorreu com o meu fanzine Eros, cujo nº1 foi editado em Janeiro de 1987, tendo chegado ao nº9 e interrompida a publicação durante vinte anos, tendo sido editado o nº10 em 2007.
(2) Divulguei o evento no meu blogue "Divulgando Banda Desenhada". Os interessados poderão saber pormenores clicando no link:
http://divulgandobd.blogspot.pt/2016/01/saloes-bd-e-afins-salao-bd-de-aveiro.html
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Imagens que ilustram o topo do post:
1 - Capa do fanzine
2 - Contracapa, com a pancha final da bd "Pedro Grilo em Operação Pára-Quedas"
segunda-feira, fevereiro 01, 2016
1º Salão do Fanzine de Banda Desenhada - Lisboa 87
1º Salão do Fanzine de Banda Desenhada - Lisboa 87 foi um evento realizado na FIL, o precursor de salões e/ou feiras do género em Portugal, um título nostálgico para este bloguista.
Sendo eu, desde há dezenas de anos, grande entusiasta dos fanzines, foi em representação do Clube Português de Banda Desenhada-CPBD que organizei este evento, com direito a divulgação no inesquecível suplemento jornalístico DN Jovem, duas páginas semanais do jornal Diário de Notícias, neste caso com data de 28 de Abril de 1987.
A notícia foi publicada na estreia da rubrica Bêdêene, assinada por Pedro Cabrito que, enquanto autor de BD passaria a assinar como Burgos, depois Pedro Burgos.
Pedro Burgos continuou a fazer BD, eu continuei a organizar Feira de Fanzines (várias na Estufa Fria, por exemplo).
Tenciono voltar a fazê-lo, pelo menos mais uma vez, agora na Amadora, na ampla sede/galeria do Clube Português de Banda Desenhada.
Também continuei a coleccionar fanzines e a editá-los. Fanzinista uma vez, fanzinista para sempre.
Etiquetas: Feiras, Salão do Fanzine de BD
sexta-feira, janeiro 29, 2016
Feira Morta - Mais uma ressurreição
A Feira Morta vai ressuscitando periodicamente, e isso é bom.
É muito bom mesmo, porque dá oportunidade a mais um fim-de-semana dedicado à meritória e indispensável edição de autor.
Aliás, os organizadores do evento - de que o mais saliente se apresenta pelo pseudónimo de "Sar" - têm bons apoios, e é num deles, a ACM-Associação Cultura no Muro, que se vai realizar mais uma edição da Feira Morta (agora Feira Morta 2k16 A.D.) que está bem viva e recomenda-se.
Para a divulgação do programa, reproduzo o texto que me foi enviado pelo jovem amigo Sar. Ei-lo:
Como
sempre, estarão presentes artistas e editores, autores de fanzines, de
revistas, comics, cadernos, de ilustrações, cassetes, vinyl, discos e de
outros objectos de cariz artístico-bizarro, para falar dos seus
trabalhos e apresentar as edições mais recentes do djet da edição independente.
Os DeathGigs, concertos de música exploratória e de ponta. Numa edição que se quer preenchida são seis os projectos que sobem ao palco da SMUP, a ver: as sombrias paisagens sonoras de Far Warmth; Marta Sales acompanhada de Elisa Pône e Rodrigo Dias num espectáculo trans-disciplinar que alia som e live animation; as viagens celestiais de Jejuno; o imprevisível dinamismo dos dinamarqueses brynje 1og2; e ainda Verme e Bleandant, dois nomes notáveis do colectivo-label a Besta.
Workshops para todas as idades: Para os mais pequenos, no Sábado há a Oficina das "Pequenas Criaturas” e no Domingo faz-se um livro de BD de raiz no workshop “Da Ideia ao Livro”. Nos dois dias Rafael Dionísio ministra o “workshot” de escrita criativa “Experiências e Ficções" direccionado a todos os que tenham a faculdade da escrita.
A vídeo-arte estará em emissão ininterrupta no DeathScreening, garantindo a maturação das pupilas e uma dose saudável de lavagem cerebral.
Num
universo que se crê, cada vez mais, relativo, incerto e provavelmente
multi-dimensional, a Feira Morta permanece um espaço/tempo em que a
edição de autor e as práticas DIY são o cerne de um todo maior que a
soma das partes. Nesse sentido, convida todos os entes a integrar esta
festividade e a experienciar directamente a maravilhosa realidade da
auto-edição.
"Que ele viva, seja próspero e saudável"
FEIRA MORTA 2K16
ACM - Associação Cultura No Muro
SMUP
Rua Marquês de Pombal 319, 2775 - 265 Parede
Lisboa, Portugal
Etiquetas: Feira Morta, Feiras
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